Começo por agradecer a presença de todos nesta sessão pública, que assinala o início de uma caminhada, que pretendemos vitoriosa, até às eleições autárquicas.
A vossa presença constitui, na verdade, um estímulo determinante e exprime a solidariedade e confiança que tenho recebido de inúmeros Lousadenses, que me apoiam e incentivam para cumprir mais um mandato à frente da Câmara Municipal.
Estas manifestações de apreço e de incitamento são o comprovativo claro de que o exercício autárquico foi sempre pautado por uma enorme proximidade com a população.
Nenhum munícipe foi, por nós, desrespeitado ou desvalorizado. Pelo contrário: ao longo das sucessivas investiduras, assumimos sempre uma atitude séria e dialogante, serena e construtiva, tolerante e respeitadora.
Lousada é uma terra de liberdade e foi através desse exercício de ampla cultura cívica e democrática que projectámos e construímos um concelho próspero, contando, sempre, com o contributo dos munícipes, directamente ou através das suas organizações representativas: Assembleia Municipal, Juntas de Freguesia, Assembleias de Freguesia, colectividades, estabelecimentos de ensino e da generalidade das instituições locais.
Foi com a sua participação activa e empenhada, com as suas ideias, propostas e aditamentos, que foi possível alcançar um patamar de progresso e desenvolvimento, por todos reconhecido.
Procurámos, sempre, interpretar o sentimento e ambição dos Lousadenses, garantindo-lhes oportunidades para se sentirem bem e orgulhosos da sua terra, dotada de condições de bem-estar e de qualidade de vida com que sempre almejaram.
Apesar das vicissitudes suscitadas pela crise que o País atravessa, com inevitáveis reflexos na capacidade financeira do Município, conseguimos cumprir os compromissos anunciados para este mandato.
A prometida aposta no Ambiente está bem patente na expansão das redes de água e de saneamento básico, que vai permitir, a muito curto prazo, colmatar, em definitivo, uma das vulnerabilidades de que o concelho enfermava.
Também na educação, a construção dos Centros Escolares permitiu a modernização dos estabelecimentos de ensino, sem esquecer o projecto pioneiro das actividades de enriquecimento curricular, em cujo modelo o Governo se inspirou para a sua generalização a todo o País.
No Desporto, o acerto do investimento no Complexo Desportivo encontra-se claramente manifesto na qualidade das instalações, elogiada por todos os atletas e especialistas, e nos 215 mil praticantes registados só no ano de 2008.
Para o desporto e educação, conseguimos, aliás, garantir, para os próximos dois anos, financiamentos na ordem dos 40 milhões de euros, comparticipação inédita que testemunha a prioridade concedida a este sector.
Na rede de acessibilidades, o mandato ficou marcado pela abertura da A11 e da A42, dois eixos estruturantes para o desenvolvimento local e regional, que a via rápida de acesso a Lustosa e Santo Estêvão ainda mais potenciou.
Interliga-se, aliás, com o Loteamento Industrial de Lustosa, infra-estrutura determinante para o fomento económico, a par de muitas outras medidas tomadas para o relançamento da economia local e para a criação de emprego.
Temos consciência dos constrangimentos actualmente sentidos por muitas famílias, mas o trabalho integrado em vários domínios da acção social revela medidas concretas e preocupação permanente, sobretudo perante os agregados mais vulneráveis e junto das crianças, jovens, adultos e idosos com mais dificuldades.
Mas em todas as áreas realizámos um trabalho de grande qualidade: na contratualização com as Juntas de Freguesia, nas obras públicas, planeamento urbanístico, dinamização cultural, defesa do património, promoção turística e nas responsabilidades dos restantes pelouros, em que também empreendemos importantes iniciativas que consolidaram a linha de rumo estabelecida.
Não temos a pretensão de afirmar que todos os problemas foram solucionados, mas temos a absoluta consciência do dever cumprido.
Por isso, agradeço, com profundo reconhecimento, aos meus colegas de vereação pelo empenho e capacidade de iniciativa, a dedicação e profissionalismo dos funcionários e colaboradores da autarquia, e, de uma forma geral, a todos os que connosco trabalharam, sabendo-se que os resultados deste mandato emanaram também de um permanente processo participativo da população.
Aliás, a preocupação para com as pessoas constituiu a matriz identitária da nossa linha de actuação e é nessa base que projectamos já o futuro. Daí a filosofia que irá presidir ao próximo mandato, que terá como característica principal a componente social.
Os tempos actuais suscitam em todos nós inquietações, dúvidas e perplexidades, por assistirmos ao desaparecimento de empresas, estruturas e modelos que julgávamos perenes. Tudo parece inseguro, frágil, incerto, provisório…
Muitas famílias, principalmente as de menores recursos, são confrontadas com situações de grande dificuldade, que não poderemos ignorar.
Neste contexto, é nosso dever prestar especial atenção à situação concreta das pessoas, aos problemas dos agregados familiares, especialmente dos mais desfavorecidos, e promover uma política de maior coesão e de justiça social.
Encaramos o futuro com optimismo. Acreditamos que, com uma mobilização colectiva e com uma actuação solidária e responsável, o horizonte sombrio da crise será desanuviado pela agregadora força da esperança e da solidariedade.
Todos os recursos terão de ser geridos com ainda mais rigor e eficiência, até porque, neste quadriénio, teremos à disposição os últimos fundos estruturais da União Europeia.
Precisamos, pois, de uma equipa autárquica responsável, experiente, integrada e coesa para rentabilizar os apoios disponíveis, concretizar os projectos em curso e lançar novas candidaturas.
Gerir uma Câmara constitui uma responsabilidade cada vez mais pesada. Diariamente somos confrontados com novos problemas e novas exigências. É necessária uma liderança forte, um rumo claro e uma vontade indómita para responder às dificuldades e aos desafios.
Sabemos que os Lousadenses acreditam em nós. Reconhecem o nosso desempenho, aplaudem a nossa honestidade, valorizam a nossa proximidade, apreciam a nossa coerência. Sabemos que nos consideram fiéis depositários da sua confiança.
Estou, pois, motivado para responder a essa convocação com renovado entusiasmo, porque Lousada, para mim, é um estado de alma, um apelo incessante, um chamamento permanente.
E faço lema de vida a mensagem de confiança e humildade proposta pelo heterónimo Ricardo Reis:
A vossa presença constitui, na verdade, um estímulo determinante e exprime a solidariedade e confiança que tenho recebido de inúmeros Lousadenses, que me apoiam e incentivam para cumprir mais um mandato à frente da Câmara Municipal.
Estas manifestações de apreço e de incitamento são o comprovativo claro de que o exercício autárquico foi sempre pautado por uma enorme proximidade com a população.
Nenhum munícipe foi, por nós, desrespeitado ou desvalorizado. Pelo contrário: ao longo das sucessivas investiduras, assumimos sempre uma atitude séria e dialogante, serena e construtiva, tolerante e respeitadora.
Lousada é uma terra de liberdade e foi através desse exercício de ampla cultura cívica e democrática que projectámos e construímos um concelho próspero, contando, sempre, com o contributo dos munícipes, directamente ou através das suas organizações representativas: Assembleia Municipal, Juntas de Freguesia, Assembleias de Freguesia, colectividades, estabelecimentos de ensino e da generalidade das instituições locais.
Foi com a sua participação activa e empenhada, com as suas ideias, propostas e aditamentos, que foi possível alcançar um patamar de progresso e desenvolvimento, por todos reconhecido.
Procurámos, sempre, interpretar o sentimento e ambição dos Lousadenses, garantindo-lhes oportunidades para se sentirem bem e orgulhosos da sua terra, dotada de condições de bem-estar e de qualidade de vida com que sempre almejaram.
Apesar das vicissitudes suscitadas pela crise que o País atravessa, com inevitáveis reflexos na capacidade financeira do Município, conseguimos cumprir os compromissos anunciados para este mandato.
A prometida aposta no Ambiente está bem patente na expansão das redes de água e de saneamento básico, que vai permitir, a muito curto prazo, colmatar, em definitivo, uma das vulnerabilidades de que o concelho enfermava.
Também na educação, a construção dos Centros Escolares permitiu a modernização dos estabelecimentos de ensino, sem esquecer o projecto pioneiro das actividades de enriquecimento curricular, em cujo modelo o Governo se inspirou para a sua generalização a todo o País.
No Desporto, o acerto do investimento no Complexo Desportivo encontra-se claramente manifesto na qualidade das instalações, elogiada por todos os atletas e especialistas, e nos 215 mil praticantes registados só no ano de 2008.
Para o desporto e educação, conseguimos, aliás, garantir, para os próximos dois anos, financiamentos na ordem dos 40 milhões de euros, comparticipação inédita que testemunha a prioridade concedida a este sector.
Na rede de acessibilidades, o mandato ficou marcado pela abertura da A11 e da A42, dois eixos estruturantes para o desenvolvimento local e regional, que a via rápida de acesso a Lustosa e Santo Estêvão ainda mais potenciou.
Interliga-se, aliás, com o Loteamento Industrial de Lustosa, infra-estrutura determinante para o fomento económico, a par de muitas outras medidas tomadas para o relançamento da economia local e para a criação de emprego.
Temos consciência dos constrangimentos actualmente sentidos por muitas famílias, mas o trabalho integrado em vários domínios da acção social revela medidas concretas e preocupação permanente, sobretudo perante os agregados mais vulneráveis e junto das crianças, jovens, adultos e idosos com mais dificuldades.
Mas em todas as áreas realizámos um trabalho de grande qualidade: na contratualização com as Juntas de Freguesia, nas obras públicas, planeamento urbanístico, dinamização cultural, defesa do património, promoção turística e nas responsabilidades dos restantes pelouros, em que também empreendemos importantes iniciativas que consolidaram a linha de rumo estabelecida.
Não temos a pretensão de afirmar que todos os problemas foram solucionados, mas temos a absoluta consciência do dever cumprido.
Por isso, agradeço, com profundo reconhecimento, aos meus colegas de vereação pelo empenho e capacidade de iniciativa, a dedicação e profissionalismo dos funcionários e colaboradores da autarquia, e, de uma forma geral, a todos os que connosco trabalharam, sabendo-se que os resultados deste mandato emanaram também de um permanente processo participativo da população.
Aliás, a preocupação para com as pessoas constituiu a matriz identitária da nossa linha de actuação e é nessa base que projectamos já o futuro. Daí a filosofia que irá presidir ao próximo mandato, que terá como característica principal a componente social.
Os tempos actuais suscitam em todos nós inquietações, dúvidas e perplexidades, por assistirmos ao desaparecimento de empresas, estruturas e modelos que julgávamos perenes. Tudo parece inseguro, frágil, incerto, provisório…
Muitas famílias, principalmente as de menores recursos, são confrontadas com situações de grande dificuldade, que não poderemos ignorar.
Neste contexto, é nosso dever prestar especial atenção à situação concreta das pessoas, aos problemas dos agregados familiares, especialmente dos mais desfavorecidos, e promover uma política de maior coesão e de justiça social.
Encaramos o futuro com optimismo. Acreditamos que, com uma mobilização colectiva e com uma actuação solidária e responsável, o horizonte sombrio da crise será desanuviado pela agregadora força da esperança e da solidariedade.
Todos os recursos terão de ser geridos com ainda mais rigor e eficiência, até porque, neste quadriénio, teremos à disposição os últimos fundos estruturais da União Europeia.
Precisamos, pois, de uma equipa autárquica responsável, experiente, integrada e coesa para rentabilizar os apoios disponíveis, concretizar os projectos em curso e lançar novas candidaturas.
Gerir uma Câmara constitui uma responsabilidade cada vez mais pesada. Diariamente somos confrontados com novos problemas e novas exigências. É necessária uma liderança forte, um rumo claro e uma vontade indómita para responder às dificuldades e aos desafios.
Sabemos que os Lousadenses acreditam em nós. Reconhecem o nosso desempenho, aplaudem a nossa honestidade, valorizam a nossa proximidade, apreciam a nossa coerência. Sabemos que nos consideram fiéis depositários da sua confiança.
Estou, pois, motivado para responder a essa convocação com renovado entusiasmo, porque Lousada, para mim, é um estado de alma, um apelo incessante, um chamamento permanente.
E faço lema de vida a mensagem de confiança e humildade proposta pelo heterónimo Ricardo Reis:
“Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive!”
Muito obrigado!
Quinta de Santo Adrião, Lousada, 26 de Junho de 2009
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive!”
Muito obrigado!
Quinta de Santo Adrião, Lousada, 26 de Junho de 2009
Sem comentários:
Enviar um comentário