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21 de julho de 2009

Revista de Imprensa




"Verdadeiro Olhar" 03/07/09, pág.1





"Verdadeiro Olhar" 03/07/09, pág.7



"Terras do Vale do Sousa" 30/06/09. pág.1



"Terras do Vale do Sousa" 30/06/09. pág.2




"Terras do Vale do Sousa" 30/06/09. pág.3


"Novas do Vale do Sousa" 03/07/09, pág.1



"Novas do Vale do Sousa" 03/07/09, pág.3


"Fórum do Vale do Sousa" 02/07/09, pág.1




"Fórum do Vale do Sousa" 02/07/09, pág.7

2 de julho de 2009

No passado dia 26 de Junho de 2009, a Quinta de Santo Adrião, em Mós Silvares, acolheu centenas de apoiantes e simpatizantes da candidatura do Dr. Jorge Magalhães à Câmara Municipal de Lousada.
Com a presença do Ministro dos Assuntos Parlamentares, professor Doutor Augusto Santos Silva, e do Presidente da Federação do Partido Socialista-Porto foram apresentadas as razões e os motivos de uma nova candidatura.

Discurso de Candidatura do Dr. Jorge Magalhães

Começo por agradecer a presença de todos nesta sessão pública, que assinala o início de uma caminhada, que pretendemos vitoriosa, até às eleições autárquicas.
A vossa presença constitui, na verdade, um estímulo determinante e exprime a solidariedade e confiança que tenho recebido de inúmeros Lousadenses, que me apoiam e incentivam para cumprir mais um mandato à frente da Câmara Municipal.
Estas manifestações de apreço e de incitamento são o comprovativo claro de que o exercício autárquico foi sempre pautado por uma enorme proximidade com a população.
Nenhum munícipe foi, por nós, desrespeitado ou desvalorizado. Pelo contrário: ao longo das sucessivas investiduras, assumimos sempre uma atitude séria e dialogante, serena e construtiva, tolerante e respeitadora.
Lousada é uma terra de liberdade e foi através desse exercício de ampla cultura cívica e democrática que projectámos e construímos um concelho próspero, contando, sempre, com o contributo dos munícipes, directamente ou através das suas organizações representativas: Assembleia Municipal, Juntas de Freguesia, Assembleias de Freguesia, colectividades, estabelecimentos de ensino e da generalidade das instituições locais.
Foi com a sua participação activa e empenhada, com as suas ideias, propostas e aditamentos, que foi possível alcançar um patamar de progresso e desenvolvimento, por todos reconhecido.
Procurámos, sempre, interpretar o sentimento e ambição dos Lousadenses, garantindo-lhes oportunidades para se sentirem bem e orgulhosos da sua terra, dotada de condições de bem-estar e de qualidade de vida com que sempre almejaram.
Apesar das vicissitudes suscitadas pela crise que o País atravessa, com inevitáveis reflexos na capacidade financeira do Município, conseguimos cumprir os compromissos anunciados para este mandato.
A prometida aposta no Ambiente está bem patente na expansão das redes de água e de saneamento básico, que vai permitir, a muito curto prazo, colmatar, em definitivo, uma das vulnerabilidades de que o concelho enfermava.
Também na educação, a construção dos Centros Escolares permitiu a modernização dos estabelecimentos de ensino, sem esquecer o projecto pioneiro das actividades de enriquecimento curricular, em cujo modelo o Governo se inspirou para a sua generalização a todo o País.
No Desporto, o acerto do investimento no Complexo Desportivo encontra-se claramente manifesto na qualidade das instalações, elogiada por todos os atletas e especialistas, e nos 215 mil praticantes registados só no ano de 2008.
Para o desporto e educação, conseguimos, aliás, garantir, para os próximos dois anos, financiamentos na ordem dos 40 milhões de euros, comparticipação inédita que testemunha a prioridade concedida a este sector.
Na rede de acessibilidades, o mandato ficou marcado pela abertura da A11 e da A42, dois eixos estruturantes para o desenvolvimento local e regional, que a via rápida de acesso a Lustosa e Santo Estêvão ainda mais potenciou.
Interliga-se, aliás, com o Loteamento Industrial de Lustosa, infra-estrutura determinante para o fomento económico, a par de muitas outras medidas tomadas para o relançamento da economia local e para a criação de emprego.
Temos consciência dos constrangimentos actualmente sentidos por muitas famílias, mas o trabalho integrado em vários domínios da acção social revela medidas concretas e preocupação permanente, sobretudo perante os agregados mais vulneráveis e junto das crianças, jovens, adultos e idosos com mais dificuldades.
Mas em todas as áreas realizámos um trabalho de grande qualidade: na contratualização com as Juntas de Freguesia, nas obras públicas, planeamento urbanístico, dinamização cultural, defesa do património, promoção turística e nas responsabilidades dos restantes pelouros, em que também empreendemos importantes iniciativas que consolidaram a linha de rumo estabelecida.
Não temos a pretensão de afirmar que todos os problemas foram solucionados, mas temos a absoluta consciência do dever cumprido.
Por isso, agradeço, com profundo reconhecimento, aos meus colegas de vereação pelo empenho e capacidade de iniciativa, a dedicação e profissionalismo dos funcionários e colaboradores da autarquia, e, de uma forma geral, a todos os que connosco trabalharam, sabendo-se que os resultados deste mandato emanaram também de um permanente processo participativo da população.
Aliás, a preocupação para com as pessoas constituiu a matriz identitária da nossa linha de actuação e é nessa base que projectamos já o futuro. Daí a filosofia que irá presidir ao próximo mandato, que terá como característica principal a componente social.
Os tempos actuais suscitam em todos nós inquietações, dúvidas e perplexidades, por assistirmos ao desaparecimento de empresas, estruturas e modelos que julgávamos perenes. Tudo parece inseguro, frágil, incerto, provisório…
Muitas famílias, principalmente as de menores recursos, são confrontadas com situações de grande dificuldade, que não poderemos ignorar.
Neste contexto, é nosso dever prestar especial atenção à situação concreta das pessoas, aos problemas dos agregados familiares, especialmente dos mais desfavorecidos, e promover uma política de maior coesão e de justiça social.
Encaramos o futuro com optimismo. Acreditamos que, com uma mobilização colectiva e com uma actuação solidária e responsável, o horizonte sombrio da crise será desanuviado pela agregadora força da esperança e da solidariedade.
Todos os recursos terão de ser geridos com ainda mais rigor e eficiência, até porque, neste quadriénio, teremos à disposição os últimos fundos estruturais da União Europeia.
Precisamos, pois, de uma equipa autárquica responsável, experiente, integrada e coesa para rentabilizar os apoios disponíveis, concretizar os projectos em curso e lançar novas candidaturas.
Gerir uma Câmara constitui uma responsabilidade cada vez mais pesada. Diariamente somos confrontados com novos problemas e novas exigências. É necessária uma liderança forte, um rumo claro e uma vontade indómita para responder às dificuldades e aos desafios.
Sabemos que os Lousadenses acreditam em nós. Reconhecem o nosso desempenho, aplaudem a nossa honestidade, valorizam a nossa proximidade, apreciam a nossa coerência. Sabemos que nos consideram fiéis depositários da sua confiança.
Estou, pois, motivado para responder a essa convocação com renovado entusiasmo, porque Lousada, para mim, é um estado de alma, um apelo incessante, um chamamento permanente.


E faço lema de vida a mensagem de confiança e humildade proposta pelo heterónimo Ricardo Reis:
“Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive!”

Muito obrigado!


Quinta de Santo Adrião, Lousada, 26 de Junho de 2009